terça-feira, 15 de junho de 2010

Achei esse texto, numa caixa de lembranças, onde escondo e enterro coisas, para que possa achar, e desenterrar e rir depois de anos, e chorar depois de anos, ver quantas coisas mudaram, e quantas mesmas coisas, são tão diferentes agora.
Esse texto (que maioria das vezes me envergonho de mim mesma, e para mim mesma, ao reler) meu pai me deu, quando eu era mais nova, e sonhava pouco, mesmo assim, sempre posso reparar, que o efeito que ele tem, em qualquer faze da minha vida, é o mesmo. Ou seria um defeito? É tão simples, que chega a ser complexo.
Dance como se ninguém estivesse olhando.
Nós nos convencemos que a vida ficará melhor algum dia, quando nos casarmos, quando tivermos um filho e, depois, outro. Então, ficamos frustrados porque nossos filhos não têm idade suficiente, e seria muito melhor, se tivessem. Depois, nos frustramos por que temos filhos adolescentes e temos de lidar com eles. Certamente, seremos mais felizes quando nossos filhos tiverem ultrapassado essa fase.
Dizemos que nossa vida, só será completa quando nosso conjugue conseguir o que busca, quando tivermos comprado um carro melhor, ou tivermos condições de fazer uma longa viagem, quando estivermos aposentados.
A verdade, é que não há melhor época para ser feliz do que agora mesmo! Se não, quando? Sua vida será sempre cheia de desafios. Melhor admitir isso para você mesmo e decidir ser feliz.
Uma de minhas frases favoritas de Alfred D. Souza, diz:
‘Por muito tempo, eu pensei que a minha vida fosse se tornar de verdade. Mas sempre havia um obstáculo no caminho, algo a ser ultrapassado antes de começar a viver – um trabalho não terminado, uma conta a ser paga. Aí sim, a vida de verdade começaria. Por fim, cheguei à conclusão de que esses obstáculos eram a minha vida de verdade.’
Essa perspectiva tem me ajudado a ver que não existe um caminho para a felicidade. A felicidade, é o caminho! Assim aproveite todos os momentos que você tem. E aproveite-os mais se você tem alguém especial com quem compartilhar, especial o suficiente para passar seu tempo; e lembre-se que o tempo não espera ninguém.
Portanto, pare de esperar até que você termine a faculdade; até que você perca cinco quilos; até que você ganhe cinco quilos; até que você tenha tido filhos; até que seus filhos tenham saído de casa; até que você se case; até que você se divorcie; até sexta à noite; até segunda de manhã; até que você tenha comprado um carro ou uma casa novos; até que sei carro ou casa tenham sido pagos; até o próximo verão, primavera, outono, inverno; até que você esteja aposentado; até que sua música toque; até que você tenha terminado seu drink; até que você esteja sóbrio de novo; até que você morra e decida que não há hora melhor para ser feliz, do que agora mesmo.
Felicidade, é uma viagem, não um destino. Por isso, trabalhe como se você não precisasse de dinheiro, ame como se nunva tivesse se machucado, e dance, como se ninguém estivesse olhando!
Nem me dei ao trabalho de procurar na internet, copiar e colar. Sei que tem desse mesmo texto, espalhado pela rede, mas o que meu pai deu, foi diferente, por que eu tomei como uma lição, e tem mais valor, por que é em um papel, que já foi copiado e doado, para muitas mãos. Como nos tempos de escola, eu só gravo melhor, o que reescrevo.
A vida convida todos os diferentes iguais a dançar, de hora em hora, minuto em minuto, e por mais que eu seja mestra em reclamar da vida, como todos no mundo, sei ouvir essa música graças a Deus. Sei dizer que sou feliz, e posso ensinar a sê-lo. Joy, enjoy.

sexta-feira, 21 de maio de 2010

Vale a pena pensar né?!

Olás. (:
Não tenho tempo pra preparar um post hoje. E desde a semana passada, to atrás desse cartaz de publicidade sobre - e contra - o #bullying, mas não achei. Tive que printar de um vídeo no site do Altas horas, por isso não ficou muito very good, a resolution. .-.
Foi um publicitário que mandou pro Altas horas, pra reforçar a idéia da TAG #altashorascontraobullying. Embora muitas coisas nesse país, e nesse planeta sejam incompreensivelmente inaceitáveis como jogo de futebol acabar em pancadaria; policiais se mostrarem mais criminosos do que bandidos, e cometerem o famoso e ridículo powerabuse a torto e à direita; assassinatos, genocídios, abusos atualmente e futuramente impunes, de crianças, idosos, animais e outros seres inofensivos; desmatamento desgovernado e demasiado da floresta que devia ser de todos, e de ninguém, e etc, ainda têm pessoas que se importam tanto com a vida dos outros, que fazem do problema alheio, uma festa, por razões desconhecidas, ou sem razão alguma. Pessoas que encaram diferenças como um problema socialmente inaceitável, e aceitam só o que querem por razões singulares e sem nexo.
Não sou muito clichê, mas acho o aportuguesado bullying tão inútil, tão sem razão, tão desnecessário, tão fora de moda, e tão 'já há tanto problema inevitável por aí, então pra que isso?'. xx

sábado, 10 de abril de 2010

Cadente

Agora há pouco, tinha só uma estrela no céu, solitária. Como sempre acreditei, que realizaria meu desejo quando viesse a tal, pedi a ela num último apelo aproveitando que ‘estávamos’ sozinhas. O fiz em silêncio e soltei “não me negue isso, você me entende e sabe quão é bom brilhar”. Guardei esse dia aqui, compartilho comigo mesma, pra que um dia eu leia mais a diante e veja como eu sou boba e ingênua. Ou não, talvez ingênua eu seja depois mesmo.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010


Cresço eu pensando que a chuva é Deus e suas lágrimas, o sol seu sorriso, trovões sua revolta, e furações a sua fúria. Assim, creio que a ventania pode sériamente ser um empurra-empurra de almas pela terra. Ou seja, tudo o que o homem não explica, tem a ver com o criador, e sua criação nua e crua.

sábado, 9 de janeiro de 2010

Finding Neverland.

Agora que já sei como me sinto, nada mais justo que dividir com o papel. E quanto mais humana fico, mais medo tenho de me tornar, o que sempre abominei. Eu não sei o que acontece com essa confusão de medos, que abate os seres humanos, e não deixa que digam a verdade - sempre, ou nunca - nem pra si mesmos. É que me sinto como se caísse constantemente, sem hora pra chegar, para cessar.
Não sei onde é que enfiaram a vergonha, eu sei que cada vez mais quero ser animal, e se me tornar mulher, vai esmagar meu coração, eu quero ser Peter Pan pra sempre, e feliz - literalmente - em Never Land. A verdade é que crescer dói demais, a verdade é que eu não sei amar diferente, a verdade é que a mentira prevalece sempre junto com o medo, e a verdade é que ninguém vai amar melhor.
Eu não vou mudar junto com o mundo, por que eu quero me conhecer pra sempre, e nunca mais vou magoar um coração que não mereça, ainda que eu pague para sempre, pelo mesmo erro.

Sem dedicatórias, só agradeço à Laryssa Vannucci, por todo e tanto amor.