quinta-feira, 28 de maio de 2009

O que te torna digno de ser amado?

Está ligado a uma capacidade. Basicamente, o dom de retribuir qualquer amor, de onde quer que ele venha.
Eu penso que amor é uma palavra muito forte. Que sempre deve existir, como acompanhante de outros sentimentos, ainda que aparentemente opostos. Uma vez que não se entende o amor, quando não o sente. E assim como Deus, não se pronuncia amor em vão.
Uma pessoa digna de receber amor, não muda junto ao mundo. Uma pessoa boa não muda. Sim, por que o mundo muda. Sou leiga, ainda, quanto ao assunto tratado, mas eu me conheço, e isso momentaneamente, basta.
E sem querer fugir do assunto, mas quantas vezes você já teve vontade de dizer ‘eu te amo’, e deixou de fazê-lo? O amor não é ridículo, tampouco discutível, julgado ou pior: asilado. O amor vem sendo motivo de chacota, de risadas, de vergonha para você, na sua vida? Tem-se colocado cada vez mais terceiros, à sua frente? Por quê? Quando é o dom mais bonito, que por Deus foi dado ao ser humano?
Colocar o outro – sim, outro qualquer –, à frente de si mesmo, não é falta de amor próprio! Sim amor pelo outro, e amor só se substitui com o mesmo.
Manter um amor, desobedecido, ou seja, não correspondido, quer prova de amor maior?
Amor à distância, é o amor mais longo – longo no sentido de comprido –, e mais resistente que existe, imagine? Se for capaz de atravessar o que seu corpo não pode? É ele é mais forte que você. Conclui-se, que existem vários tipos, mas do mesmo amor.
O que te torna digno de ser amado, não são atitudes, não. É o involuntário sempre, pense. Faz sentido. Não se controla sentimentos, nenhum deles. É se decepcionar com as pessoas, e ainda assim, procurar uma razão, e algo de bom, dentro delas. É pensar com o coração, em primeiro lugar, sempre. O mundo não é dos espertos, é dos que amam! O que lhes torna, dignos de receberem amor, é o fato de não se envergonharem ao chorar, por relembrarem. Qualquer pessoa que se preocupa, zela pelo outro, é. Então não é tão difícil assim.
Não sei quanto às pessoas, mas o que me torna digna de ser amada, é aceitar a minha vida, e querer sempre resolver os problemas alheios, prioritários. É não querer entender a maldade do mundo, e sempre achar que esse mesmo ainda tem solução. Até o último fio de sangue que correr na minha veia, eu vou acreditar. Se não ele, quem vai mudar tudo? Quando é o que mais falta nos corações.
O que me torna, é o fato de eu procurar inocência, dentro das pessoas, e amar tudo que respira. É ter medo, é ter carinho, é ter esperanças, buscar a felicidade e as felicidades e mais felicidades, e expandir minha mente – ou coração, fantasiosamente falando –, a ponto de caber sempre mais. O que me torna – pelo menos digna, se não amada –, é isso. Por que eu sou.